quinta-feira, 14 de março de 2013
Gipsita em Camamu na Bahia
A partir da assinatura de um protocolo de intenções para implantação, no
Sul do Estado, de uma unidade de exploração de gipsita pela Knauf do
Brasil, a Bahia aposta no desenvolvimento da cadeia produtiva do gesso,
que utiliza o minério como matéria-prima.
A idéia é aproveitar a grande disponibilidade da gipsita na região de Camamu, ainda inexplorada, para buscar alternativas industriais que garantam a verticalização da atividade.
No documento firmado junto ao governo estadual, a Knauf anuncia a intenção de investir cerca de R$ 20 milhões - dos quais a metade será aplicada na fase inicial do projeto - para extrair, através de lavra subterrânea, entre 200 mil e 300 mil toneladas anuais de gipsita de Camamu, utilizando o minério para fabricação de cimento e placas de gesso.
Segundo o consultor do grupo de origem alemã, Günter Horst Huber, a mina baiana seria a primeira do gênero, neste porte, em toda a América do Sul.
De acordo com o coordenador de Mineração da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (SICM), Adalberto Ribeiro, a jazida de gipsita de Camamu é apontada como a maior do País, com reservas estimadas em no mínimo 50 milhões de toneladas e potencial de exploração calculado em várias décadas.
Apesar de ainda não estar em produção, a jazida abrigou alguns projetos de natureza experimental. Um deles foi iniciado no final da década de 90 e envolveu a própria Knauf, considerada a maior produtora européia de gesso. Através da Mineração Gypsium do Brasil (MGB), o grupo investiu US$ 1,5 milhão para abrir uma frente de lavra a céu aberto, com disponibilização de 150 mil toneladas de gipsita.
´Foi uma iniciativa para experimentação e sondagem de mercado e que agora tem continuidade com o projeto da mina subterrânea´, explica Ribeiro, citando a realização de ações preliminares como bombeamento e pesquisas geológicas, naquela primeira ocasião.
Com a exploração da gipsita na Bahia, a expectativa é de poder disputar fatias de mercado com estados como Pernambuco, que tem no Pólo do Araripe o maior produtor de gesso do País, apesar de deter apenas 18,4% das reservas nacionais de gipsita, contra os 44,4% de participação da Bahia.
O coordenador da SICM diz que o projeto da Knauf deverá ser contemplado com os benefícios do Programa de Desenvolvimento Industrial e Integração Econômica do Estado da Bahia (Desenvolve). A contrapartida do governo estadual se dará também sob a forma de garantia de investimentos para melhoria do acesso viário, ainda precário.
Segundo o diretor da Knauf do Brasil, Günter Leitner, a empresa ainda aguarda uma posição definitiva do governo baiano sobre a questão da isenção de impostos para confirmar a concretização do projeto de Camamu.
Compra de terrenos
´Entramos com um pedido de consulta e estamos aguardando o deferimento para decidir pela compra dos direitos de exploração da jazida´, explica. Leitner acredita que até o final de janeiro o grupo alemão terá uma posição definitiva sobre o assunto.
O ano de 2013 deverá ser dedicado à fase de preparativos, incluindo a compra de terrenos na região. ´Será necessário pelo menos mais um ano para que a empresa inicie a comercialização de produtos´, aponta o diretor.
Fundado em 1932, o grupo Knauf hoje é composto por 25 diferentes empresas, que reúnem 120 fábricas espalhadas por 70 países. A atividade principal da companhia é a produção e comercialização de sistemas completos de construção a seco (Dry Wall), segmento no qual é líder na Europa.
A subsidiária brasileira foi aberta em 1997. Três anos depois, a empresa inaugurou uma fábrica de chapas de gesso acartonado em Queimados (Baixada Fluminense), no Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 12 milhões de metros quadrados por ano.
A estrutura do grupo no Brasil inclui também 80 instaladores e distribuidores e 10 centros de treinamento.
Fonte: Gazeta Mercantil
A idéia é aproveitar a grande disponibilidade da gipsita na região de Camamu, ainda inexplorada, para buscar alternativas industriais que garantam a verticalização da atividade.
No documento firmado junto ao governo estadual, a Knauf anuncia a intenção de investir cerca de R$ 20 milhões - dos quais a metade será aplicada na fase inicial do projeto - para extrair, através de lavra subterrânea, entre 200 mil e 300 mil toneladas anuais de gipsita de Camamu, utilizando o minério para fabricação de cimento e placas de gesso.
Segundo o consultor do grupo de origem alemã, Günter Horst Huber, a mina baiana seria a primeira do gênero, neste porte, em toda a América do Sul.
De acordo com o coordenador de Mineração da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (SICM), Adalberto Ribeiro, a jazida de gipsita de Camamu é apontada como a maior do País, com reservas estimadas em no mínimo 50 milhões de toneladas e potencial de exploração calculado em várias décadas.
Apesar de ainda não estar em produção, a jazida abrigou alguns projetos de natureza experimental. Um deles foi iniciado no final da década de 90 e envolveu a própria Knauf, considerada a maior produtora européia de gesso. Através da Mineração Gypsium do Brasil (MGB), o grupo investiu US$ 1,5 milhão para abrir uma frente de lavra a céu aberto, com disponibilização de 150 mil toneladas de gipsita.
´Foi uma iniciativa para experimentação e sondagem de mercado e que agora tem continuidade com o projeto da mina subterrânea´, explica Ribeiro, citando a realização de ações preliminares como bombeamento e pesquisas geológicas, naquela primeira ocasião.
Com a exploração da gipsita na Bahia, a expectativa é de poder disputar fatias de mercado com estados como Pernambuco, que tem no Pólo do Araripe o maior produtor de gesso do País, apesar de deter apenas 18,4% das reservas nacionais de gipsita, contra os 44,4% de participação da Bahia.
O coordenador da SICM diz que o projeto da Knauf deverá ser contemplado com os benefícios do Programa de Desenvolvimento Industrial e Integração Econômica do Estado da Bahia (Desenvolve). A contrapartida do governo estadual se dará também sob a forma de garantia de investimentos para melhoria do acesso viário, ainda precário.
Segundo o diretor da Knauf do Brasil, Günter Leitner, a empresa ainda aguarda uma posição definitiva do governo baiano sobre a questão da isenção de impostos para confirmar a concretização do projeto de Camamu.
Compra de terrenos
´Entramos com um pedido de consulta e estamos aguardando o deferimento para decidir pela compra dos direitos de exploração da jazida´, explica. Leitner acredita que até o final de janeiro o grupo alemão terá uma posição definitiva sobre o assunto.
O ano de 2013 deverá ser dedicado à fase de preparativos, incluindo a compra de terrenos na região. ´Será necessário pelo menos mais um ano para que a empresa inicie a comercialização de produtos´, aponta o diretor.
Fundado em 1932, o grupo Knauf hoje é composto por 25 diferentes empresas, que reúnem 120 fábricas espalhadas por 70 países. A atividade principal da companhia é a produção e comercialização de sistemas completos de construção a seco (Dry Wall), segmento no qual é líder na Europa.
A subsidiária brasileira foi aberta em 1997. Três anos depois, a empresa inaugurou uma fábrica de chapas de gesso acartonado em Queimados (Baixada Fluminense), no Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 12 milhões de metros quadrados por ano.
A estrutura do grupo no Brasil inclui também 80 instaladores e distribuidores e 10 centros de treinamento.
Fonte: Gazeta Mercantil
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