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sexta-feira, 29 de março de 2013

CBPM apresenta o “mapa da mina” do subsolo baiano

Urânio, cobre, magnesita, ouro, cromo, talco, salgema,barita, bentonita e níquel são as substâncias
em que a Bahia se coloca como um dos principais produtores brasileiros, além de rochas (britadas), cascalho, areia, água mineral, rochas ornamentais (granitos, mármores e outras), calcário (rocha) –riquezas que brotam do subsolo baiano e fazem do Estado o quinto maior produtor mineral do Brasil.
Em destaque estão os municípios de Caetité, Santa Luz, Campo Formoso, Andorinha, Brumado e
outros. “A fertilidade do semiárido baiano está em seu subsolo”, atesta Alexandre Brust, diretor-presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) – empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral vinculada à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia. Riqueza essa profundamente estudada pela CBPM, que há 38 anos vem obtendo um acervo de dados e informações geológicas da mais alta qualidade, contribuindo para tornar a Bahia um dos estados brasileiros mais bem estudados e conhecidos geologicamente. Sua atuação é centrada na ampliação e aprimoramento do conhecimento geológico do território baiano, na identificação e pesquisa de seus recursos minerais e no fomento ao seu aproveitamento, atraindo, para este fim, a iniciativa privada.

Atualmente, os minerais explorados na Bahia representam 2,7% do PIB estadual, o que equivale a
R$ 2,46 bilhões. A extração de petróleo e gás natural responde por 55% do valor, e o restante é
gerado por uma pauta de 34 bens minerais. Mas o percentual tende a aumentar. “A Bahia é atualmente
o estado brasileiro com maior potencial em termos de novas minas do Brasil”, explica o diretor-técnico
da CBPM,
Rafael Avena Neto. Além da mina de níquel da Mirabela, inaugurada em 2009, que deve
tornar-se a segunda maior mina de níquel a céu aberto do mundo, a CBPM está ampliando as reservas
da mina de urânio em Caetité, única produtora desse produto energético do Brasil. “Para a região de Caetité, está prevista para 2012 a entrada em operação da maior mina de ferro do Estado, a ser explorada pela Bamin, enquanto que em Santa Luz teremos a mina de ouro da Yamana e em Maracás a entrada em produção da mina de vanádio, ambas em áreas arrendadas pela CBPM. Na Bahia, calcula-se que existam mais de 350 empresas atuando no setor mineral, cada uma com investimentos superando
a casa dos R$ 10 bilhões. “Novo mapa da mina” A atual gestão do governo do Estado na área mineral levou a mudanças no foco da CBPM e na condução dos contratos com as empresas exploradoras dos minérios.
“O governo orientou e a empresa seguiu uma política mineral de forte desenvolvimento para o setor
mineral, dando ênfase aos minerais metálicos, principalmente para metais base, ouro, ferro, níquel
e zinco”, explica Avena. Outra mudança diz respeito à quantidade de áreas em que a Companhia quer passar a se concentrar. “A partir de 2011, nossa prioridade é consolidar a CBPM como empresa de mineração, porém sem perder seu viés de desenvolvimento mineral. Em lugar de pesquisar superficialmente mais mil e tantas áreas, vamos trabalhar de forma detalhada em um número menor de áreas, dando ênfase à qualidade, ao mesmo tempo em que continuaremos a incentivar as licitações de áreas promissoras, por meio de parcerias com a iniciativa privada”, revela o diretor- técnico. A companhia passa a ser mais exigente com as parcerias que estabelece. “A partir de janeiro, os vencedores das licitações têm que passar a beneficiar o minério aqui na Bahia”, explica o diretor-presidente da CBPM, Alexandre Brust. Com isso, garante-se geração de emprego mais qualificada para o Estado, que fica também como valor agregado
da extração. Orientado por este novo paradigma de gestão, a CBPM está fazendo uma nova campanha de comunicação - “O novo mapa da mina” – com o objetivo de atrair companhias nacionais e internacionais interessadas na exploração do subsolo baiano. “Em 2012, a CBPM completa 40 anos, e a nossa meta é torná-la autossuficiente até lá”, planeja Brust, referindo-se a atual política de aumentar a receita e reduzir as despesas. Há espaço, ainda, para ações de responsabilidade social. Trata-se
do Projeto Prisma, que promove, facilita e patrocina o aproveitamento econômico de pequenos
depósitos minerais e rejeitos de mineração existentes na região semiárida da Bahia, através da implantação de núcleos de produção e apoio à área de artesanato mineral e produção de paralelepípedos
para calçamentos. A CBPM fornece suporte técnico, materiais, equipamentos e treinamento da
mão de obra. O resultado é que o artesanato feito com pedras e a produção de paralelepípedos e
meio-fios tornou-se fonte de ocupação, renda e melhoria das condições socioeconômicas em inúmeros
municípios baianos.

Fonte: CBPM

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